Carl Rogers

1833 palavras 8 páginas
A ética para Carl Rogers
Rogers é apologista da Psicologia Humanista. O seu trabalho deu origem a várias teorias, como por exemplo, a da personalidade, a do pleno funcionamento do indivíduo, a das relações interpessoais, e ainda, deduziu “implicações teóricas para a família, a liderança, a solução de conflitos nos grupos e a escola”.
Para além disso, ele também definiu vários conceitos, como por exemplo, congruência, consideração positiva incondicional, compreensão empática, aprendizagem autêntica e vida plena.
Destes conceitos Rogers considerava que três deles eram fundamentais para se efectuar uma aprendizagem: a empatia (receber e aceitar a pessoa como ela é e expressar um afeto positivo por ela, simplesmente por ela existir, não sendo necessário que ela faça ou seja isto ou aquilo), a aceitação positiva incondicional (capacidade de se colocar no lugar do cliente, ver o mundo através dos olhos dele e sentir como ele sente, transmitindo-lhe esse sentimento, com o qual o cliente se sentirá bem e à vontade, sentindo-se compreendido e não julgado) e a congruência (permite ao profissional, a habilidade de expressar de modo objectivo os seus sentimentos e percepções, de forma a fazer com que o cliente desfrute de experiências de reflexão e conclusão sobre si mesmo).
Deste modo, Rogers começou por utilizar uma terapia centrada no cliente e no que diz respeito, aos princípios de aprendizagem utilizados nesta, estes foram transpostos e utilizados no contexto escolar, de forma a preparar os alunos para o mundo, tendo desenvolvido assim, uma ética de abordagem centrada na pessoa.
Assim, Carl Rogers empenhou-se sempre no caminho da liberdade e da libertação das forças interiores do ser humano, na capacidade de este se enfrentar a si próprio e aos outros no mundo, e a tendência deste a uma atitude de respeito e ao crescimento.
Essas forças interiores do ser humano, segundo este, mostram-se através da sua maneira de ser com o mundo, isto é, este tem de estar sempre

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