Carcinoma
O exame citopatológico é uma ferramenta para a detecção precoce do câncer do colo do útero. É um dos mais respeitados e eficiente método , pois tem a capacidade de identificar lesões precursoras do câncer do colo do útero, tratáveis, podendo decorrer em significante diminuição da mortalidade por esse tipo de câncer.
O carcinoma do colo uterino é uma doença de alta incidência e elevada prevalência, com vida natural extensa, sendo admissível identificar suas formas prenunciadoras, que nesta etapa de desenvolvimento são tratáveis e curáveis ou podem regredir depressa, impedindo que a lesão torne-se agressiva. Contudo, o método de garantia de qualidade mais usado é a revisão de 10% dos esfregaços negativos que não parece ser adequado para reduzir as taxas de falso-negativos.
Essas características, adicionadas à existência de um método de rastreamento com possível sensibilidade, seguro e de baixo custo − o exame citopatológico ou “exame de Papanicolau” − elucidam os esforços para realizar programas de rastreamento em massa. Embora o exame de Papanicolau seje o procedimento mais usado para o rastreamento do câncer do colo do útero, desde o início da década de oitenta vem sofrendo uma série de críticas pautadas a alta proporção de resultados falso-negativos.
Para reduzir os resultados falso-negativos do exame citopatológico devido a erros de escrutínio ou de interpretação de diagnósticos, enfatizam se os programas de controle de qualidade em Citopatologia, que contêm como alvo prover os meios para o laboratório garantir o melhor serviço possível à mulher, não só informando resultados corretos, porém também em tempo e formato corretos.
A característica do esfregaço é essencial em citologia para prevenção do câncer do colo uterino. Com a entrada do Sistema Qualidade pelo Ministério da Saúde (1999) para diagnóstico em citologia Cervicovaginal na Rede Pública, tem sido aceitável correlacionar diagnóstico e qualidade. Para aperfeiçoar a qualidade do