carbolitium
O carbolitium é o carbonato de lítio. O carbolim é um sal semelhante ao sal de cozinha. No início do uso dessa medicação quando descobriram o efeito antimaníaco mas ainda desconheciam o efeito tóxico da superdosagem, carbolim substituiu o sódio (sal de cozinha) no tempero dos alimentos para tratar os pacientes com transtorno afetivo bipolar (antigo PMD). Com o tempo viu-se que o carbolim era tóxico quando ingerido em grande quantidade, e essa prática foi abolida.
Para que serve ?
Até o momento o carbolim tem como principal finalidade o tratamento dos estados afetivos alterados (exaltação e/ou depressão) do transtorno bipolar. Muitos pacientes, porém com depressão unipolar (que não alternam depressão com exaltação) também se beneficiam do carbolim quando associado a um antidepressivo.
Como é usado ?
Para evitar sua toxicidade a dose do carbolim deve ser controlada com precisão. Os exames de laboratório ajudam, mas não são indispensáveis. O psiquiatra experiente poderá usar o carbolim com exames esporádicos ou no começo do tratamento. É conveniente que o carbolim seja distribuído ao longo do dia (manhã, tarde e noite) para diminuir os efeitos colaterais. Para se fazer o exame laboratorial o sangue do paciente deve ser tirado 12 horas depois da última vez que tomou o remédio, ou seja, se tomou às 8 horas da noite deve tirar o sangue às 8 horas da manhã do dia seguinte.
Principais efeitos colaterais
Enjôo e tremores são os efeitos mais comuns: podem ser controlados com outras medicações como o plasil e o propranolol. Nenhuma medicação se equivale ao carbolim, muito poucos pacientes se beneficiam de outro antimaníaco tanto quanto se beneficiam com o carbolim. Por isso é importante o bom controle dos efeitos colaterais para que o paciente não se recuse a tomar essa medicação tão importante. Outros efeitos que costumam incomodar os pacientes são: diarréia, vômitos, fraqueza muscular, cãibras, alteração do ritmo cardíaco, aumento da glândula tireóide