Estudo de caso
A esquizofrenia e a epilepsia nos dias de hoje vem se tornando cada vez mais um problema de saúde pública, onde há um envolvimento de vários fatores tanto sociais, econômicos, psicológicos onde a aquisição do transtorno causa grande sofrimento para a família apresentando vários graus de comprometimento. A esquizofrenia é uma psicose que altera profundamente a personalidade, que se desenvolve de maneira inadequada, cujo processo encontra-se relacionado a uma tendência à desorganização do Ego e a organização de uma vida autoística, que antecede a produção de ideias delirantes e a atividade alucinatória. A esquizofrenia paranoide é um tipo de esquizofrenia que se caracteriza por um distúrbio de pensamento delirante primário, percepção que é repentinamente entendida como tendo um significado especial e particular, e o secundário, refere-se aos delírios que explicam os delírios primários (PEREIRA et al, 2004). De acordo com Sousa (2010), o tipo paranóide caracteriza-se pela preocupação com um ou mais delírios ou alucinações auditivas frequentes, classicamente delírios de perseguição ou grandeza. Os primeiros episódios do tipo paranóide tendem a aparecer nos pacientes em idade mais avançada do que do que nos tipos catatônico ou desorganizado. Já a epilepsia é uma doença comum do cérebro, afetando aproximadamente 1% da população mundial. Clinicamente, as epilepsias são caracterizadas por crises espontâneas e recorrentes, convulsivas ou não-convulsivas, que são causadas por descargas parciais ou generalizadas no cérebro (SILVA & CAVALHEIRO, 2004). Segundo Teixeira (2008), a epilepsia é a condição neurológica crônica mais comum em todo o mundo e pode acontecer em qualquer idade, raça e classe social. Estima-se que no Brasil existam três milhões de pessoas com a doença e a cada dia 300 novos casos são diagnosticados. Assim, a partir de uma revisão de literatura e de um estudo de caso,