caramuru
Caramuru é um poema épico do frei Santa Rita Durão, escrito em 1781.
O poema Caramuru narra o descobrimento da Bahia, o naufrágio de Diogo Álvares Correia, o próprio caramuru, e seus amores com as índias, sobretudo com Paraguaçu, filha do cacique Taparica. Diogo é aclamado como filho do Trovão, após disparar seu mosquete durante uma caçada. Assim, ele se torna o príncipe da Bahia.
Por ser considerado príncipe da Bahia, ele recebe um tratamento tal como príncipe. O morubixaba chefe da tribo, que lhe deu uma das filhas, Paraguaçu, manteve, ao longo dos 60 anos, contatos com novos europeus que aportavam na Bahia.
As relações comerciais com os normandos levaram-no entre 1526-1528, a visitar a França, onde Paraguaçu fora batizada em Santo-malos, com o nome de Catarina (Katherina Du Bresil) em homenagem a Catherine dês Granches, esposa de Jacques Gartier.
Na mesma ocasião foi também batizada outra índia Tupinambá com o nome de Perrine, o que fundamenta a lenda de que varias índias, por ciúmes, se jogaram ao mar para acompanhar Caramuru quando este partia para a França com Paraguaçu.
Catarina Paraguaçu e Caramuru tiveram vários filhos e filhas, Ana, Genebra, Apolônia, Graça, Gabriel, Gaspar e Jorge Álvares, que casaram com moças da corte que vieram com Martim Afonso de Souza, dos quais descendem as mais importantes famílias da aristocracia baiana, Caramuru foi sepultado no Mosteiro de Jesus, dos jesuítas, em Salvador, onde depois foi enterrada a sua mulher Paraguaçu.
O Uraguai é um poema épico escrito por Basílio da Gama em 1769, conta de forma romanceada a história da disputa entre jesuítas, índios (liderados por Sepé Tiaraju) e europeus (espanhóis e portugueses) nos Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul. O poema épico trata da expedição mista de portugueses e espanhóis contra as missões jesuíticas do Rio Grande, para executar as cláusulas do Tratado de Madrid, em 1756. Tinha também o intuito de descrever o conflito entre ordenamento racional da