caracterização da filosofia
A Filosofia - É a procura da verdade, a tentativa de, através de bons argumentos, encontrar respostas que nos digam como as coisas (o ser) verdadeiramente são.
Para os problemas filosóficos, os filósofos formulam respostas, a que se dá o nome de teorias ou doutrinas filosóficas, que tentam depois justificar por meio de argumentos.
Argumento sólido: Argumento dedutivamente válido constituído por premissas de facton verdadeiras e conclusão verdadeira.
A validade não é suficiente para que tenhamos bons argumentos
Basta que um argumento argumentos seja inválido para que não possa ser sólido. Todos os argumentos sólidos são válidos, mas nem todos os argumentos válidos são sólidos.
Exemplos:
Os dois argumentos são válidos, mas o melhor argumento é o 1, porque não só é logicamente correto como também é constituído por premissas e conclusão de facto verdadeiras.
Os argumentos não são verdadeiros nem falsos. As proposições que os constituem é que podem ser verdadeiras ou falsas.
Demonstração e «dedução dialética»
Nas suas obras sobre lógica, com o título de Oréganos, Aristóteles distingue dois tipos de raciocínios: os analíticos e os dialéticos.
Os raciocínios analíticos são os que constituem formas de inferência válida, isto é, que têm uma forma, sempre que as suas premissas são verdadeiras, a conclusão é também verdadeira .Os raciocínios silogismos científicos são demonstrativos e impessoais, porque, devido à sua forma, sendo as premissas verdadeiras, provam a conclusão, que é independente da opinião humana Silogismo demonstrativo:
As premissas deste argumento são verdades estabelecidas e indisputáveis, tornando logicamente impossível que a conclusão seja falsa. Ninguém questiona o que se diz nas premissas.
Silogismo dialéctico ou de «dedução dialéctica»:
A este argumento chamaria Aristóteles argumento dialéctico porque não parte de premissa indisputável (apesar de ser uma «opinião muito respeitável»).