CAPÍTULO 3 A ESCOLA E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO (RESENHA)
O conhecimento repassado aos alunos é de um conhecimento não relacionado com a vida real dos alunos, uma vez que não se permite aos alunos perceberem como ocorre o processo de construção do conhecimento e a relação existente entre o conhecimento científico e o senso comum no cotidiano das pessoas. Enquanto isso, a visão de mundo transmitida pela mídia, por exemplo, é de uma noção triunfalista da ciência como sendo um saber infalível e absoluto.
Cortella deixa bem claro que todo profissional que trabalha com a educação, antes de tudo, ele trabalho com uma ferramenta chamada conhecimento, que será o objeto principal de nossas atividades. Portanto, não podemos olhar para este objeto apenas com um olhar cientifico. E como diferenciar esta visão? Observando o conhecimento que é produzido no dia-a-dia no interior da escola.
Relativizar: Caminho para romper a mitificação, negar a compreensão das condições históricas, culturais do conhecimento ao educando acaba se reforçando a mitificação, incapacitando o de pensar. Os conhecimentos precisam de uma relativização para se configurar, o conhecimento é fruto de uma convenção.
O papel da relativização como uma necessidade para construção do conhecimento e um caminho para se vencer a mitificação. Por isso, escreve que o conhecimento nasce de acordos circunstanciais e convencionais apresentando-se como verdade absoluta. Entretanto, tais acordos não devem ser encarados como a única possibilidade de interpretação.
A relativização permite compreender que os mitos têm a função de transformar as coisas naturais em objetos ou