Capítulo 16: '' A semente que semeias, outro colhe...''

CAPÍTULO 16 – “A SEMENTE QUE SEMEAIS, OUTRO COLHE... “
RESUMO

Neste capítulo o autor destaca a situação dos trabalhadores durante e depois da Revolução Industrial do século XIX, o regime fabril, o trabalho das crianças, a revolta contra as máquinas, os sindicatos e o voto.
A Inglaterra, ao que tudo indica, devia ter sido então o paraíso, foi realmente – para poucos. Para muitos, podia ser qualquer coisa, menos um paraíso em termos de felicidades e bem- estar dos trabalhadores.’’ Mas de um milhão de seres humanos estão realmente morrendo de fome, e esse número aumenta constantemente ‘’, mostrou um autor em seu livro publicado em 1836. Enquanto a grande massa continuava a sofrer e ter longas jornadas de trabalho, moravam em buracos desumanos.
Havia, na realidade, duas Inglaterras, dos ricos e pobres. Mas com a chegada das máquinas e do sistema fabril, a linha divisória se tornou mais acentuada ainda. O s ricos ficaram mais ricos, e os pobres, desligados dos meios de produção, mais pobres.
E acabou piorando ainda mais. A concorrência com a máquina era desleal, e os que continuavam a trabalhar com a mesma, eram obrigados a ter sua jornada de trabalho aumentada visando o retorno do investimento pelo patrão naquela mesma máquina. A máquina fez com que os artesãos, que antes ganhavam o suficiente para seu sustento, ficassem na miséria, devido à concorrência desleal da máquina em relação ao mesmo.
O sistema usado nas fábricas era de total dependência com relação ao empregado pelo seu patrão. O mesmo recebia na forma de produtos, e sempre ficava devendo ao capitalista. Foi se comprando também o trabalho de crianças pobres.
A outra nação dos ricos, com relação ao trabalho infantil, em sua maioria nem pensava nisso absolutamente. Quando pensavam, consolavam-se com o raciocínio de que tinha de ser assim. Não dizia a Bíblia: ‘’ Os pobres, sempre os tendes convosco?’’ Não lhes importava que a Bíblia tivesse outras coisas a dizer sobre as relações entre os homens –