Capítulo 03
Capítulo 03 – INFLAÇÃO
Inflação é outra variável macroeconômica como o PIB. Ela é o aumento contínuo e generalizado dos preços e bens de serviço em uma economia. A queda generalizada dos preços de bens e serviço na economia é o oposto da inflação, a deflação. Os processos deflacionários estão relacionados às graves depressões. Os economistas fazem uma distinção entre os limites da inflação.
-Inflação baixa: a taxa anual dos EUA no período de 1991-2008, entre 1,6-4,2%.
-Inflação moderada: para o FMI, a inflação acima de 5% ao ano prejudica a economia. Merece atenção das autoridades e pode ser controlada com facilidade.
-Inflação crônica: geralmente com dois dígitos, repete-se um grande período. Os contratos firmados apresentam cláusulas de indexação (para corrigir/ reajustar os valores periodicamente). O Brasil viveu este período no século XX chegando à hiperinflação.
- Hiperinflação: dura pouco tempo, é um estágio precedido por uma aceleração inflacionária (taxa de inflação aumenta muito em muitas das vezes em progressão geométrica). Ocorreu no Brasil de 1986-1989. Alguns países europeus sofreram com a hiperinflação no pós-primeira guerra mundial e antes da segunda guerra mundial, a China em 1945-49, países latino americanos na década de 80 e o Zimbábue em 2008.
No período inflacionário diversos índices para estudar com mais precisão foram criados, atualmente os índices existentes são utilizados para mensurar as realidades inflacionárias vividas pelos agentes da economia. Por exemplo, o aumento nos preços dos alimentos não são tão significativos para a classe A, enquanto que para as classes D e E serão muito importantes.
Os índices brasileiros dividem-se em duas categorias: preços ao consumidor e os índices gerais de preços. O objetivo dos índices de preço ao consumidor é a mensuração nos preços pagos pelo consumidor final. E os índices gerais de preços estudam os preços da economia de modo geral.