CAPP
Esta forma é derivada do tradicional planejamento de processos. Em um sistema variante a tecnologia de grupo e técnicas de classificação e codificação é utilizada para catalogar as peças em famílias. As famílias são então agrupadas pelas suas características similares de fabricação, permitindo que um plano de processo padrão possa ser desenvolvido para cada família de peças. Assim, quando uma nova peça for introduzida, o plano padrão para aquela família particular é alterado, acomodando quaisquer variações requeridas na fabricação da nova peça. O plano de processo resultante se torna, dessa forma, uma variação do plano padrão, donde vem o nome variante. Plano Base (figura abaixo)
O conceito de tecnologia de grupo (TG) tem sido praticado por muitos anos como parte da "boa prática em engenharia". No começo deste século, Taylor já usava um sistema que codificava e classificava peças.
A Tecnologia de Grupo considera que muitos problemas são similares e que, se forem agrupados por similaridade, uma única solução poderá resolver tais problemas, economizando tempo e dinheiro.
A aplicação da Tecnologia de Grupo se dá tanto na área de fabricação como em projetos. Na fabricação pode-se ver que existem peças de formas e funções diferentes, mas que requerem processos de fabricação semelhantes como mandrilamento, faceamento e furação. Portanto, existe uma similaridade entre as peças, e seu agrupamento formará uma família de produção. No projeto de peças, agrupam-se aquelas que possuem formas semelhantes. Assim, um novo projeto pode ser feito apenas modificando-se algumas características de um componente já existente. Desta maneira, as peças com projeto semelhante formarão famílias de projeto.
Estes conceitos facilitam o trabalho de planejamento de processos. Como as peças são agrupadas por similaridade, basta a elaboração de um plano de trabalho que englobe essas características comuns, resultando então num plano padrão. Ele