Capitães do Brasil
Resumo do livro, “Capitães Do Brasil”
(Eduardo Bueno)
Paranaíba – 2012
INTRODUÇÃO - Os Novos Donos do Brasil
A armada “peregrina” ancorou em Portugal em meados de 1532, logo desconfiaram que o navio estivesse chegado do Brasil, e a desconfiança se confirmou quando eles encontraram o porão do navio cheio de pau-brasil, peles de onça, papagaios, algodão, óleos medicinais, pimenta, sementes de algodão e amostra minerais. A captura da Peregrina foi o fim das relações entre Portugal e França no que concerne ao Brasil, como todos os acordos e ameaças tinham redundado em fracasso, os portugueses só viram uma solução: colonizar o Brasil. Inicia-se ao o período das Capitanias Hereditárias, de acordo com a partilha do Brasil ia se implantando o modelo de civilização portuguesa. O território foi dividido em colônias entre 12 Capitães Donatários, entre eles alguns nem se quer conheciam o Brasil, apenas duas das 12 Capitanias floresceram, foram Pernambuco e São Vicente. Cerca de dez anos depois de as capitanias terem sido criadas, as desordens internas, as lutas contra os nativos e a presença de Franceses provocaram o colapso do sistema aplicado no Brasil.
I- A COSTA DO OURO E DA PRATA – Em Busca do Rei Branco
Três décadas depois da descoberta do Brasil foi enviada a maior expedição desde a descoberta chefiada por Martin Afonso com a missão de expulsar os franceses e de descobrir a Serra da Prata e conquistar o território do lendário “Rei Branco”. A conquista da costa do ouro e da prata se tornou obsessão para Portugal e Espanha. A missão designada a Martin era muito perigosa. O idealizador da expedição foi Antonio de Ataíde de início o que o incentivo a enviar a frota foi o permanente assédio dos franceses ao território do Brasil. Portugal e a França contaram com o apoio e o intermédio de Ataíde para selar um acordo, porém os problemas com os franceses estavam longe de