Resumo capitães do brasil
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BUENO, Eduardo. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. 2 ª edição. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. 258p. O livro Capitães do Brasil de Eduardo Bueno relata o período entre 1530 e 1550 aproximadamente. Neste contexto fala-se do processo das Capitanias Hereditárias implantadas no Brasil e todos os acontecimentos que nortearam desde sua implantação até sua ruína. A história deste período inicia-se com o encontro de um navio português com um Francês, chamado de Peregrina, no porto de Málaga. Esse encontro retratou um flagrante por parte dos portugueses que ficaram irritados ao perceberem que a bandeira francesa estava carregada de pau-brasil contrabandeado de solo sul americano. Este fato foi o estopim para que os lusos rompessem suas relações com a França. Devido a isso, depois de longos anos de repleto abandono, os portugueses decidiram que o Brasil deveria ser colonizado, evitando assim que traficantes fizessem fortuna à custa de Portugal. O sistema escolhido pelo rei vigente foi o das Capitanias Hereditárias, que já havia sido implantado nas ilhas de Açores e da Madeira. No entanto tal projeto acarretaria em um grande fracasso. O território brasileiro foi dividido em 15 imensos lotes, perfazendo 12 capitanias hereditárias, indivisíveis e inalienáveis, entregues a uma pequena nobreza que estava ligada a conquistas da Índia e da África, e a burocratas da corte. Estes passariam a ser chamados de donatários, eles detinham a terra e o poder para colonizar, porém os recursos financeiros deveriam vir dos próprios donatários e não da corte. As capitanias culminaram em um trágico fim para a maioria dos donatários. Estes em grande parte vieram para o Brasil com a intenção de lucro fácil, a procura de metais preciosos além de especiarias que os fizessem enriquecer, porém quase todos perderam suas economias e morreram sem sucesso algum. Martim Afonso de Sousa e seu irmão Pero Lopes, por terem feito muitas bandeiras em nome de Portugal, foram