Capitães da Areia - Jorge Amado

Jorge Amado – Capitães da Areia
Introdução
Jorge Amado é um dos principais representantes do romance regionalista da Bahia e também considerado um dos mais populares escritores do Brasil e do mundo.
Com livros traduzidos para diversos idiomas, suas obras possuíam uma linguagem mais brasileira, temas nacionais e maior enfoque no regionalismo nordestino - que abrangia temas como os problemas do trabalhador rural, a seca, a migração e a miséria -, características dos romances da segunda fase do Modernismo, movimento ao qual fez parte.
Em seu romance “Capitães da Areia”, de 1937, o autor retrata a vida de um grupo de menores abandonados, ambientado na cidade de Salvador dos anos 30.

Biografia

Jorge Amado de Farias nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, Bahia. E passou a infância entre sua cidade natal e Salvador.
Estudou por muitos anos em escolas de regime interno, nos quais começou a desenvolver seu lado de escritor com a criação do jornalzinho “A luneta”, o qual distribuíra para colegas e parentes e os “A Pátria” e “A Folha”, do grêmio estudantil.
Em 1927, começa a trabalhar como repórter no “Diário da Bahia”. E em 1931, é aprovado na faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, seu primeiro romance “O país do Carnaval” é publicado e recebe elogios. Envolve-se com o comunismo, como a maioria dos escritores da época, fato que o faz ir para o exílio e até ser preso. Graças a sua escrita ser tida como revolucionária, seu romance seguinte “Cacau” é apreendido por policiais, mas torna-se um sucesso entre as críticas após ser publicado. Em dezembro de 1933, casa-se com a primeira mulher, Matilde Garcia Lopes, com quem tem uma filha, Eulália. Um ano depois, publica os romances “Suor” e “Jubiabá” e forma-se em Direito. O livro “Mar morto” é publicado e recebe o prêmio Graça Aranha. E enquanto viaja para o exterior, o livro “Capitães da Areia” é publicado e de volta ao Brasil é preso. Milhares