Capitulo III e IV Ação antidialógica - Manutenção da opressão

Capitulo III e IV
Ação antidialógica - Manutenção da opressão

O diálogo é a essência para a libertação, no qual é muito importante o desenvolvimento deste. No qual se assente a palavra verdadeira que não é apenas o meio para que o faça, mas é a busca das dimensões ação e reflexão. Quando sacrificamos e inautênticamos a palavra ela se torna apenas palavreias, verbalismo, blá blá blá. Estabelecendo a alienação no mundo.
Na libertação por meio dos oprimidos deve se usar este diálogo com palavras verdadeiras, fundamentadas no amor ao mundo e aos homens, na humildade sincera mediante a fé no poder e recriar dos homens, tendo ato de valentia, compromisso e liberdade. Então a confiança será a consequência entre os sujeitos e a esperança transformada em concretização de uma procura eterna fundamentada no pensamento crítico. Evitar o diálogo é temer a liberdade e não crer no povo.
Quando agimos de forma antidialógica há a manutenção da opressão. As elites dominadoras manipulam as dominadas, vão conformando as massas populares, massificando-as. Quanto mais imaturas, politicamente estejam elas mais fáceis se deixam manipular, para que tudo isso aconteça às classes dominadas precisam aceitar suas palavras. É pela manipulação que os opressores controlam e conquistam as massas oprimidas para a realização de seus objetivos. A conquista implica ao método pelo qual o opressor impõe sua cultura sobre o opressor, dividindo as massas para poder dominá-las, pois, povo unido é de desordem social.
A invasão cultural também é um instrumento da conquista opressora. A minoria dominante impõe sua visão de mundo e todos se guiam por ele. Freando a criatividade e inibindo a expansão de visão do mundo. A invasão cultural é alienante, realizada maciamente ou não, é uma violência ao ser da cultura invadida, que corre o risco de perder ou até mesmo perde a originalidade. Os invasores são atores do processo, seu sujeito; os invadidos, seus objetos que são modelados e seguem as opções