Capitulo 2 - Introducao ao MKT
“É ela (distinção) realmente a experiência da passagem do tempo que distingue a execução entre a atuação de uma bailarina e a presença de uma pintura?” Logo depois temos os exemplos do filmes. Onde podemos ver que existem relações diferentes com o tempo com o movimento, onde algum acontecimento, relacionado diretamente com o espaço é considerado como um acontecimento espacial, não deixando de ser um acontecimento temporal. Como na situação proposta onde um detetive visualiza um carro em fuga e levanta a questão de onde ele irá no futuro. Porém, temos a situação onde o tempo passa a ser o principal, como proposto pelo autor se o detetive irá chegar “ a tempo “ para deter o bandido. “Quando o acontecimento é desorganizado ou incompreensível, a sequencia se interrompe tornando-se uma mera sucessão. Perde-se sua principal característica.” No sub capítulo simultaneidade e Sequencia, o autor quer demonstrar que a maior parte de obras, seja escultura, teatro, cinema, dança etc... possuem uma sequencia determinada para passar aquilo que o autor, escritor etc quer dizer e mostrar. Porém, nas artes “estáticas “,como esculturas e pinturas, geralmente temos uma outra percepção da obra, não exatamente, sequencial. “O observador examina cuidadosamente as varias áreas da pintura em sucessão porque nem o olho, nem a mente são capazes de apreender tudo simultaneamente, mas a ordem em que a exploração ocorre não importa. O caminho do olhar não precisa aderir às direções vetoriais criadas pela composição.” “ Numa peca teatral ou numa composição musical, em oposição, a sequencia é essencial. Mudar a ordem dos acontecimentos significa alterar, e provavelmente destruir a obra. É imposta ao observador e ao ouvinte e deve ser obedecida.”
Artes