capitulo 18

A minha oral consiste na apresentação do capítulo 18 do romance “Memorial do Convento” escrito por José Saramago. Neste capítulo fica se a conhecer os bens, riquezas e gastos do rei e dá se a caracterização dos trabalhadores do convento de mafra. Nesta sequência, o narrador começa por evocar infante D.Henrique de forma a poder estabelecer uma comparação com D. João V, no que diz respeito ao poder que tiveram. Depois de se enunciarem os gastos reais na construção do convento, servindo uma visão irónica e depreciativa de Portugal, segue se o aspeto mais importante do capítulo, os relatos pessoais de alguns trabalhadores do convento, os quais o narrador não esquece. Baltasar de alcunha Sete- Sóis refere se ao facto de ter voado na máquina voadora na companhia de Blimunda e do padre Bartolomeu. Agora trabalha na contrução do convento, tem 40 anos, é filho de Marta Maria( q nesta altura já morreu) e o pai está perto da morte. Este apresenta- se aos companheiros de trabalho, evocando para isso o seu passado: quando moço cavou e semeou para os lavradores; mais tarde foi para a guerra onde perdeu a mão esquerda; depois voltou para Mafra e neste percurso deixou- se por ficar por alguns tempos em Lisboa, onde trabalhou no açougue no paço. Agora trabalha na construção do convento. Para além de Baltasar, outros trabalhadores ganham rosto e apresentam- se:
Francisco Marques, nasceu em Cheleiros (perto de mafra), tem mulher e filhos pequenos. Foi trabahar para as obras em busca de melhores condições de vida. No entanto, refere “eu por necessidade vivi e necessitado continuo”.
José Pequeno, órfão de pai e mae, não tem muler nem familia. É de uma aldeia perto de Torres Vedras. Foi trabalhar para Mafra pq gosta de trabalhar com os bois
Joaquim da Rocha, nasceu perto de Pombal, tem lá mulher, teve 4 filhos que morreram antes de atingirem os dez anos. Foi trabalhar para Mafra por ser um emprego garantido, que vai durar alguns anos.
Manuel Milho, que vem de Santarém,