Capitulo 12 historia da riqueza do homem
Aluno(a): Ana Luísa Mello Cariello Medeiros
Número: 03 Turma: 321
Professor(a): Sandra
Disciplina: História
Livro: História da Riqueza do Homem- Leo Huberman
Capítulo XII:
Neste capítulo, Léo Huberman mostra como a postura Estatal de participar ativamente da vida econômica, intervindo e regularmentando quase tudo passa a ser contestada a partir do desejo de liberdade dos comerciantes. O discurso mercantilista de “busca da riqueza da nação” será posto em cheque, pois o que se verificava era a riqueza de uma minoria, basicamente composta pela nobreza. A Riqueza das Nações, de Smith, desmascarará a política mercantilista e a defesa do monopólio mercantil, dando maior credibilidade ao livre-comércio, na chamada escola do liberalismo econômico. David Hume, amigo de Adam Smith, descontrói o argumento metalista, provando que o preço das mercadorias é sempre proporcional à abundância de dinheiro. Os fisiocratas, fundadores da primeira escola econômica, encabeçados por François Quesnay, na França (onde houve maior regulamentação estatal), defenderão também o livre comércio, imortalizado no grito do laissez-faire, traduzido como deixai-fazer ou, para Huberman, “deixem-nos em paz”. Embora os fisiocratas sejam bastante criticados por sua teoria de que só a agricultura aumenta a riqueza, eles possuem alguma parcela de mérito, por demonstrar que a riqueza do país não é algo estático, mas antes um fluxo, desmentindo a visão econômica dos teóricos mercantilistas. A defesa da propriedade privada se torna o estandarte da época, demandando como condição de existência a liberdade para dispor de seus bens, o que inclui comercializá-los. Smith, principal teórico da escola clássica da economia, focou seus estudos nas relações entre divisão do trabalho, produtividade, liberdade econômica e riqueza, chegando à teoria de que o comércio livre é mais produtivo, pois aloca de maneira eficiente os bens através da ação da mão-invisível do