capitalismo no brasil
O capitalismo no Brasil no início do século XX
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Por Fernando Rebouças
A indústria no Brasil passa tomar certa importância no final do século XIX. A República Velha defendia uma industrialização forte e independente, que na prática endividou o país por falta de planejamento e de uma economia interna consolidada.
Essa importância foi prometida nos tempos da República Velha, após a I Guerra Mundial. Somente ultrapassou a produção agrícola a partir do governo de Getúlio Vargas, na década de 30.
Na época, a produção brasileira estava concentrada nos setores têxtil e de alimentos em substituição aos artigos de importação que sofreram escassez no período da I Guerra. As indústrias concentravam-se em São Paulo, Rio de Janeiro, e isoladamente no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná.
A força de trabalho que iniciou nas fábricas brasileiras era composta em grande parte por imigrantes, e o capital nacional predominava. O capital estrangeiro passou a se concentrar na produção de energia elétrica e companhias de ferrocarris.
Segundo Otto Alcides, é no decorrer da I Guerra que se instaura o capitalismo industrial no Brasil, mas o setor econômico continuou subordinado à cultura do café que dependia da importação de máquinas. A autonomia econômica em relação ao café iniciou-se na década de 30.
A explicação sobre as origens do capitalismo remonta uma história de longa duração em que nos deparamos com as mais diversas experiências políticas, sociais e econômicas. Em geral, compreendemos a deflagração desse processo com o renascimento comercial experimentado nos primeiros séculos da Baixa Idade Média. Nesse período, vemos uma transformação no caráter autossuficiente das propriedades feudais na qual as terras começaram a ser arrendadas e a mão de obra começou a ser remunerada com um salário.
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