Capitalismo monopolista
Também conhecido como capitalismo financeiro, esta fase do capitalismo surgiu após a crise de 1929. Neste período começam a surgir rapidamente várias empresas, motivadas pelo processo de concentração e centralização de capitais: indústrias, bancos, corretoras de valores, casas comerciais, etc. A acirrada concorrência favoreceu as grandes empresas, levando a fusões e incorporações que resultaram, a parti de fins do século XIX, na monopolização ou oligopolização de muitos setores da economia.
Os bancos passam a ter um papel cada vez mais importante, indústrias incorporam ou constituem bancos para lhes dar retaguarda.
Podemos dizer que este período está em pleno funcionamento até os dias de hoje.
Pontos básicos do capitalismo monopolista:
Desenvolvimento da tecnologia e da ciência, formando verdadeiros tecnopólos - centros industrias ligados a centros de estudo e pesquisa.
Formação de grandes conglomerados financeiros e industriais.
Maior dependência dos países pobres, aumento do endividamento externo, baseado na política do neocolonialismo.
Grande presença de capital especulativo, capital que gera renda e não produção (ações, títulos, precatórios…).
Monopólio e Oligopólio
Monopólio (do grego "monos", um, e "polein", vender, significando "um para vender") em linhas gerais, é a ausência de concorrentes em determinado setor da economia, resultando na existência de apenas um fornecedor, constituindo assim uma forma extrema de concorrência imperfeita. Este único fornecedor tem em suas mãos a vantagem de impor o preço de suas mercadorias, não deixando, por outro lado, de equilibrar seu preço com a demanda que o bem apresenta no mercado. Esse equilíbrio será deduzido do preço onde o monopolista encontrará mais lucro, ou seja, um preço pelo qual ele consiga o máximo de consumo pelo público daquele mercado. Do mesmo modo, o monopolista pode forçar uma alta nos preços de seus produto, produzindo deliberadamente menos, ou, para