Capitalismo monopolista e a crise contemporânea
Capitalismo Monopolista e a Crise Contemporânea A partir da análise teórica e histórica ao MPC (modo de produção capitalista) é possível compreender que mesmo com as ideologias burguesas tentando transformar a crise em algo catastrófico e imprevisível, no sistema capitalista a crise é inevitável, concluindo assim que não existe capitalismo sem crise. A crise pode se manifestar por problema relacionado a economia ou a política, o que consequentemente vai dar a iniciativa ao ciclo econômico (a crise, depressão, retomada e o auge). As crises capitalistas não têm só uma causa, são manifestadas a partir de uma dinâmica contraditória existente no MPC, após o acontecimento delas (o auge) é interrompido. As causas ditas a seguir não são as únicas mas estão sempre presentes na concorrência para o acontecimento da crise São elas: - A anarquia de produção. Ocorre através da produção sem planejamento, regras ou controle fazem com que o mercado seja cercado de mercadorias incertas, enquanto estão sob o comando de cada capitalista que visa apenas o lucro. - A queda da taxa de lucro. Ocorre quando o capitalista tenta aumentar seu lucro criando um novo método de produção, a tendência é que a taxa de lucro caia, pois todos os capitalistas iram se submeter ao novo método e a vantagem do capitalista que tentou aumentar seu lucro passa a não existir. - Os subconsumos das massas trabalhadoras Capitalistas produzem muito, enquanto que a classe trabalhadora tem o poder de consumo limitado e não tem meios para efetuar as compras. Essa contradição se expõe como através da luta de classes (burguesia e proletariado como classes opostas, sendo a burguesia proprietária privada e o proletariado o produtor social). Uma solução para as crises capitalistas seria alterar o MPC, por um mais avançado e livre de impactos negativos na economia, incluindo