Capitalismo Monopolista
É esse também chamado Capitalismo Financeiro, que compreende meados da década de 1840 e 1873 e ficou conhecido como a era de ouro do capitalismo de livre concorrência. Foram anos que se caracterizaram pela rápida expansão econômica em toda a Europa e pela consolidação da ordem burguesa nas principais nações europeias.
Com o estopim da Revolução Industrial, Estados Unidos e Europa passavam por grandes mudanças sociais, tecnológicas e industriais junto ao grande aumento populacional. Esse novo cenário possibilitou o aumento da produção e incentivou as grandes empresas a ampliar seus negócios.
Uma das consequências mais importantes do crescimento acelerado da economia capitalista foi o processo de concentração e centralização de capitais. Várias empresas surgiram e cresceram rapidamente, como indústrias, bancos, corretoras de valores, casas comerciais etc. Esse período ficou marcado pela prática do monopólio, que é quando uma única empresa domina todo o mercado, além dos oligopólios, que correspondem à união de algumas empresas retendo nas mãos o controle dos preços e de matéria-prima, impedindo assim o desenvolvimento de outras empresas.
A concorrência tornou-se tão agressiva e destrutiva que, em pouco tempo, as empresas menores foram eliminadas. Os concorrentes mais poderosos, frequentemente optavam por se associar, formando cartéis, trustes ou fundindo-se para assegurar a sua sobrevivência.
O capital entrava desse modo, em sua fase financeira e monopolista.
Consolidou-se, particularmente nos Estados Unidos, um vigoroso mercado de capitais: as empresas foram abrindo cada vez mais seus capitais através da venda de ações em bolsas de valores. Isso permitiu a formação das gigantescas corporações da atualidade, cujas ações estão pulverizadas entre milhares de acionistas. Em geral, essas grandes empresas têm um acionista majoritário, que pode ser uma pessoa, uma família, uma empresa, um banco ou um holding.
Com o tempo as relações