Capitalismo Moderno
No Feudalismo o homem possuía sua própria ferramenta para criar seus produtos no campo, o que lhe faltava ele obtinha a partir da troca de produtos com outras pessoas do campo. O fim do Feudalismo ocorreu com as Cruzadas, que foi o grande fator do renascimento comercial, pois proporcionou a volta do contato com o Oriente e o sistema de troca de mercadorias perdeu sua força por culpa do aumento da circulação de moedas. Esses fatores influenciaram para o êxodo rural e iniciou-se o desenvolvimento dos centros urbanos. Houve a quebra do isolamento do sistema feudal dando início ao Capitalismo.
O capitalismo surgiu do pequeno modo de produção, o qual alcançou sua independência e ao mesmo tempo promoveu sua diferenciação social a partir do seu próprio interior. Pode-se separar essa tese histórica em duas fases: primeiro, a pequena produção estabeleceu-se gradualmente como base sólida da sociedade feudal; depois, essa produção em pequena escala, em consequência do aumento da produtividade, fugiu às restrições feudais, e chegou à sua própria desintegração, criando assim as relações capitalistas.
A era moderna representa uma sociedade individualista e interesseira, cada indivíduo pensa em si mesmo, nas suas metas, nos seus interesses e não se importa com as pessoas a sua volta. O essencial é o lucro, os seus objetivos e o que ira obter de vantagem. Por exemplo, os burgueses visavam apenas o lucro e enxergavam seus funcionários como simples ferramentas e máquinas. Os proletários chegavam a trabalhar mais de 15 (quinze) horas por dia e ganhavam um salário miserável, com isso seus filhos (crianças de no mínimo 5 anos) começaram a trabalhar nas indústrias para aumentar a renda da capital de sua família.
Percebe-se que não existiam leis, normas positivadas, que exigiam direitos aos trabalhadores, como por exemplo: idade para começar a trabalhar, carga horária, hora extra, salário justo, férias etc. Dizia-se apenas que sua relação com o dono dos meios de