Economia- Capitalismo moderno
Este texto irá mostrar porque a negociação feita pela telefonia no exterior, entre VIVO e TIM, será ruim para os consumidores e o que poderá ser feito para barrar a operação.
O texto fala sobre o capitalismo moderno.
Fala sobre a concorrência entre empresas e esse, mostra o que estudamos dentro da economia.
O que pode ser lucrativo para as empresas, nem sempre é bom para o consumidor.
O capitalismo moderno tem uma série de defeitos, mas também muitas virtudes. Talvez a principal delas, seja a livre concorrência entre as empresas. Quanto maior a competição entre elas, mais os consumidores se beneficiam; com preços menores e na melhoria dos serviços oferecidos por companhias desesperadas para superar um rival. Essa lógica corre o risco de desaparecer no mercado brasileiro de telefonia móvel.
No final de setembro de 2013, uma negociação feita pela empresa espanhola Telefônica, dona da VIVO no Brasil e Telecom Itália, dona da TIM, deu margem a várias especulações sobre o futuro das operadoras que atuam no país. Significa que, a Telefônica passaria a controlar as operações nacionais tanto da TIM quanto da VIVO.
Juntas, VIVO e TIM dominariam 55,84% do mercado brasileiro, com 150 milhões dos 268,4 milhões de celulares existentes. Esses números impressionam?
Restariam para concorrer com elas, CLARO (com 25% de participação) e OI (com 18%).
O que vai acontecer com os consumidores se uma “gigante” comandasse mais da metade do setor de telefonia no Brasil?
É preocupante!
De acordo com Paulo Furquim de Azevedo (doutor em economia pela universidade de São Paulo e ex-integrante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE, entre 2006 e 2009), as promoções serão reduzidas, o que aumentaria o preço da conta.
Igualmente, as empresas não se preocupariam com a deterioração do serviço, uma vez que, os clientes não teriam muita opção para escapar. Esse setor já é problemático. As operadoras lideram os rankings de reclamações. Também é