Capitalismo como religião
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www.viagemnotempo.com.br http://www.blogviagemnotempo.blogspot.com.br/ Leandro Cruz – Capitalismo: Religião Global
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CAPITALISMO:
RELIGIÃO GLOBAL
TEXTO: LEANDRO CRUZ (CopyEXTREMEleft
Leandro Cruz – Capitalismo: Religião Global
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O Artesão do Armamento (Karol Wojtyla*, 1939)
Não sou eu quem determina o destino do mundo.
Não sou eu quem começa as guerras.
Apenas sigo o meu caminho. Faço o meu trabalho.
Nada faço de errado.
Mas não sei.
E essa é a questão, que sempre me atormenta.
Não quem determina, e no entanto nada faço de mal.
Faço girar parafusos pequeninos com os meus dedos, fabricando componentes de armas que nos ameaçam a todos.
E ainda assim não sou eu quem determina o destino que aparece diante de nós.
Eu poderia criar outro destino, tornando o mundo seguro para todos aqueles que anseiam viver a sua vida.
E então eu saberia a razão sagrada, o significado brilhante da nossa existência.
Ninguém então poderia destruir-nos com as suas ações ou iludir-nos com as suas palavras.
O mundo que eu ajudo a fazer não é um mundo bom.
No entanto eu não sou mau.
E não fui eu que o inventei.
Mas será isso suficiente?”
Karol Wojtyla era um jovem teatrólogo e poeta polonês. Escreveu essa poesia às vésperas da ocupação de seu país pelos Nazistas.
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Leandro Cruz – Capitalismo: Religião Global
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Prioridade (B-Negão*, 2004)
“...Pois se querem mesmo a paz, porque as armas continuam a ser fabricadas em massa em nossa era? Tudo nesse mundo é emprestado, não faz sentido algum então ficar apegado, agregado ao que não te leva mais além, não te deixa sossegado
Pois se a liberdade hoje se parece com 1 cigarro ou com o carro mais potente do mercado
Me desculpe, mas as bolas foram trocadas bem na sua frente
E você nem se tocou; pagou, comprou, levou assim mesmo o seu atual presente: felicidade completa como uma boca sem dente, tão