CAPITAL INTELECTUAL
CONCEITUANDO O CAPITAL INTELECTUAL
O Capital Intelectual é ainda um tema carente de alguma precisão de conceitos. São incontáveis as perspectivas e os números de termos utilizados para descrevê-lo e defini-lo. Trata-se do normal processo de desenvolvimento de uma nova temática, que continua dando os seus primeiros passos na procura de afirmação e de consolidação de conceitos. Conceituar o capital intelectual tem sido o alvo de vários estudiosos. Para Antunes (2000:78), “o capital intelectual é uma combinação de ativos intangíveis, resultado de mudanças nas áreas da tecnologia da informação, mídia e comunicação, que trazem benefícios intangíveis para as empresas e capacita seu funcionamento.” No ano de 1997, Thomas Stewart apresentava o conceito da seguinte forma Stewart (1999:13-4): “(...) O capital intelectual é composto por material intelectual, ou seja, conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência – que pode ser usado para criação de riqueza. É a inteligência coletiva. É difícil de identificar e ainda mais de desenvolver de um modo eficiente".
Definir ou explicar o Capital Intelectual tem sido alvo de diversos pensadores. Para Stewart, o capital intelectual corresponde ao conjunto de conhecimentos e informações, encontrados nas organizações, que agrega valor ao produto e/ou serviços, mediante a aplicação da inteligência, ao empreendimento.
Já para Edvinsson e Malone (1998:19), “é um capital não financeiro que representa a lacuna oculta entre o valor de mercado e o valor contábil. Sendo, portanto, a soma do Capital Humano e do Capital Estrutural”.
CAPITAL INTELECTUAL = CAPITAL HUMANO + CAPITAL ESTRUTURAL
Para Edvinsson e Malone (1998), o Capital Humano corresponde a toda a capacidade, conhecimento, habilidade e experiência individuais dos empregados de uma organização para realizar as tarefas. Já o Capital Estrutural é formado pela infraestrutura que apoia o capital humano, ou seja,