Capital de giro

Hoje, no Brasil, existem recursos reembolsáveis para Micro, Pequenas e Médias empresas (MPME’s), disponibilizados pelas principais fontes de fomento do país. Esses recursos são de suma importância para que empresários, consultores e gestores de empresas possam viabilizar novos investimentos em seus negócios e assim, tornarem-se mais competitivos. Recentemente, o IBGE fez um estudo que sinaliza o fechamento de 48,4% das empresas brasileiras em um período inferior a quatro anos de existência. Mas por que a taxa de mortalidade é alta? Os dados demonstram que 18% fecham no primeiro ano de vida; 35,7% no segundo ano e 47,7% antes de completar o terceiro aniversário. Com 42% das indicações, a falta de capital de giro é o fator mais apontado como causa de fechamento das empresas, de acordo com levantamento do Sebrae que abrange as micro, pequenas e médias empresas. A falta de informação no que diz respeito à gestão e ao conhecimento do próprio negócio é o maior vilão das MPME´s, pois, até mesmo na hora de fazer investimentos, as empresas insistem em usar recursos próprios e isso na maioria das vezes não é viável, pois se ao usar o capital próprio a empresa não prosperar, a mesma ficará limitada para o acesso à captação de recursos no mercado financeiro. Ao contrário disto, quando se faz, uso de recursos de terceiros, como os subsidiados pelo governo federal ou estadual, a empresa pode injetar sua reserva de capital próprio no futuro, caso a empresa não atinja os resultados esperados inicialmente. Muitas instituições e opções de produtos financeiros disponíveis no mercado, levam em consideração as especificidades do setor e o porte da empresa. A crença que não existe crédito para a pequena empresa neste país é resultado do puro desconhecimento daquilo que é oferecido pelas instituições. Na realidade, as Micro e Pequenas empresas possuem condições de análise mais simples. Além do porte, quando se trata de crédito, outras variáveis podem influenciar, como por