Capabilidade
Duas questões importantes são normalmente colocadas quando se avalia o desempenho de um processo. 1. A primeira, refere-se à “manutenção da condição de controle durante longos períodos de tempo”. Para respondê-la, as cartas de controle desempenham um papel fundamental. 2. A segunda, se aplica a processos mantidos em condição estável ou aproximadamente estável durante longos períodos de tempo, e pode ser formulada da seguinte maneira: O processo atende de forma eficiente os requisitos impostos ao produto?
CAPABILIDADE DE PROCESSOS
No contexto do CEP, os estudos de capacidade ou capabilidade destinam-se a responder precisamente esta questão. Nesses estudos, a eficiência é entendida como sinônimo de baixo nível de não conformidade. Quando o produto é avaliado por variáveis sujeitas à limites de especificação, o nível de não conformidade é medido por índices que procuram relacionar a tolerância especificada com a variabilidade natural do processo.
1
CAPABILIDADE DE PROCESSOS
6σ
LIE
LSE
CAPABILIDADE DE PROCESSOS
Muito já se escreveu sobre os problemas relacionados com o uso de índices de capacidade e é importante que os praticantes de CEP entendam que: •os índices de capacidade tradicionais não têm sentido se os dados utilizados para determina-los forem provenientes de um processo fora de controle. •os resultados obtidos nos estudos de capacidade são fortemente influenciados pela distribuição estacionária do processo.
2
CAPABILIDADE DE PROCESSOS
Especificação: 10 ± 4 σ = 0,937137 S = 0,953158 µ = 9,94
CAPABILIDADE DE PROCESSOS
Qual o Cp do processo anterior? Cp = 14 – 6 . = 1,3988 6 * 0,953158
3
CAPABILIDADE DE PROCESSOS
Cp não muda se a média do processo mudar:
6σ
LIE LSE
6σ
LIE LSE
Cp = 1
Cp > 1
6σ
LIE LSE
6σ
LIE LSE
Cp Cp = 11 <
Cp > 1
CAPABILIDADE DE PROCESSOS
Cpk = (9,94 – 6)/ (3 * 0,953158 ) = 1,377876
4
CAPABILIDADE DE PROCESSOS
CAPABILIDADE DE