14.AS DÉCADAS DE CRISE Após um grande período de avanços o mundo sucumbiu à ‘recessões’e a instabilidade. O autor apresenta uma sociedade cheia de ilusões e sonhos construídos durante uma era de melhoria que não queria assumir a existência da crise, a chamavam de recessão apesar de ser a “a mais séria em cinquenta anos”. A economia global da época passou por uma desaceleração de crescimento, quando comparado com a Era de Ouro, exceto nos países de recente industrialização que mantiveram um acelerado ritmo de desenvolvimento.Entretanto no fim do século XX, os países capitalistas desenvolvidos, generalizando, encontravam-se mais ricos e produtivos do que nas décadas de crise. Ao contrário da melhoria nos países desenvolvidos, certas regiões como: África, Ásia ocidental e Ámerica Latina encontravam com uma queda do PIB per capita, um aumento no número de pessoas pobres e diminuição de produção – durante a maior parte da década de 1980 nas duas primeiras regiões e por alguns anos na última. As décadas de crise foram terrivéis porque repesentaram a quebra do pensamento que levou à Era de Ouro, tudo o que causou o demasiado crescimento não mais funcionava na economia. As discussões de como resolver a crise geraram conflitos entre keynesianos, os quais afirmavam que o aumento da demanda de consumo seria a solução, e neoliberais que acreditavam na “mão invisível”. O desemprego também foi peça importante na crise. Diferentes das instabilidades passadas, nesta recessão o motivo das demissões foi estrutural. O trabalho humano foi substituída pela mecânico e as indústrias se mudaram para países com mão de obra mais barata. Os países de Terceiro Mundo foram extremamente prejudicados, a maioria se encontrava afundados um dívidas. Porém o momento mais crítico foi quando os grandes devedores latino americanos deram calotes no bancos, os quais quase entraram em colapso devido a quantidade de dinheiro que emprestaram a essa região. A solução encontrada foi criar uma