Cap tulo 8
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Há várias razões possíveis para a formação de um grupo. Não há apenas uma. As pessoas podem se reunir em grupos por segurança (estar em grupo faz com que as pessoas sintam que têm mais força, menos dúvidas, e mais resistência às ameaças.); por status (um grupo de importância para os outros faz seus membros serem reconhecidos); auto-estima (estar em um grupo pode demonstrar status para outros e para si mesmo); associação (a interação com outros membros do grupo é fonte importante de satisfação para as pessoas); poder (o grupo é muitas vezes mais poderoso que o indivíduo. Estar em grupo possibilita alcançar coisas que o indivíduo sozinho não conseguiria); alcance de metas (para muitas metas, apenas a associação de pessoas torna possível, com diferentes talentos, o seu alcance); etc. A formação de grupos segue uma sequência aparentemente regular, exceto os grupos formados para que se realize alguma tarefa particular. O modelo de cinco estágios apresenta uma essa sequência. São eles: 1) Formação: há uma grande dose de incerteza sobre os propósitos do grupo, sua estrutura e sua liderança; 2) Tormenta: Há conflitos quanto os limites impostos à individualidade, e sobre quem controlará o grupo; 3) Normalização: quando o grupo passa a demonstrar coesão; 4) Desempenho: os esforços são voltados ao grupo, e buscam o desempenho da tarefa proposta; 5) Interrupção: esse é um estágio exclusivo dos grupos temporários. Aqui o grupo se prepara para seu fim, com reações diversas entre os membros do grupo. Esse modelo apresenta alguns problemas. Segundo o autor, nem sempre os grupos passam por todos os estágios, muito menos, quando passam, passam de forma linear. Também não é correto afirmar que o quarto estágio é o mais desejável. Também não considera o contexto