Cap tulo 5
O autor inicia o capítulo abordando a sociedade e o individuo como duas entidades antagônicas, tendo em vista que a sociedade é como uma realidade externa que coage e pressiona os indivíduos que nela estão inseridos. A sociedade determina não apenas aquilo que fazemos como também o que somos, ou seja, a localização social que cada um ocupa na sociedade, e não possui só o poder de afetar nossa conduta mas também o nosso “ser”. Berger para esclarecer a essência da perspectiva sociológica examina 3 áreas de interpretação e investigação, sendo elas a teoria do papel, a sociologia do conhecimento, e a teoria do grupo de referência. A teoria do papel é um pensamento que parte de ideias americanas, aonde afirma que cada situação é específica a um individuo. Fornecendo assim os padrões que devem ser seguidos pelas pessoas em varias situações, implicando em emoções, atitudes e ações, lembrando que essas implicações são geradas de maneira inconsciente. Nossa localização é pré-definida a partir de tudo aquilo que fazemos, desde a forma de nos comportarmos até a forma de falarmos. A sociedade te impõem uma moral “básica” que determina quais são os patrões e você como membro desta sociedade aceita essas regras que são impostas. A sociologia do conhecimento de origem europeia, trata da localização social das ideias. Essa teoria nos transmitia a ideia de que o pensamento não ocorre de forma isolada do contexto social, no qual homens pensam sobre determinados assuntos, assim é criado uma forma de “moral comum” entre os indivíduos desta sociedade, determinado as atividades, as obrigações e os direitos. O autor faz menção a religião como sendo um localizador social, que pode ser utilizado para a reconhecer autoridades políticas. Por último a teoria do grupo de referência que permite entrelaçar a teoria dos papéis e a sociologia do conhecimento. Um grupo de referências é um conjunto de opiniões, determinações, e ações, que