Cap 8 E 9
Joseph Alois Schumpeter, teórico da inovação e dos ciclos.
Nascido em Triesch, na Morávia, em 1883 (ano da morte de Marx e do nascimento de Keynes). Estudou sociológia e econômia em Viena, fato que explica a sua obra ser nitidamente marcada pela sociologia alemã de Max Weber e pela econômia de Marx. Sua teória falava que o empreendedor é o revolucionário da econômia (dizendo que os motivos de açào deste último não são exclusivamente o lucro). Este seria o homem do dinheiro e um indivíduo à margem do corpo social. Em seu livro “Teória do desenvolvimento econômico” de 1911, caracteriza o empreendedor e o impulso a ação. O empreendedor teria 3 características principais; a criação de um espaço do poder, a vontade de lutar e vencer e a satisfação de criar uma forma econômica nova. O empreendedor está na origem da inovação, realizando novas combinações produtivas à base do trabalho humano e do capital fixo. Definiu na “Teoria do desenvolvimento econômico” cinco formas de inovação; fabricação de um novo bem ou transforma-lo num produto diferente, introdução de um novo método de produção, abertura de novos mercados consumidores, conquista de uma nova fote de matérias primas e uma nova organizaçào de produção. Define o lucro como a remuneração do empreendedor, que realiza inovações. Este lucro por sua vez não se caracteriza em uma renda de carater permanente. Acredita ser a inovação o cerne da dinâmica do capitalismo, caracterizando-a como um processo de destruição criadora. Sendo o caitalismo um sistema sempre dinâmico, está sempre em evolução permanente (razão pela qual um empresa para prosperar deve acompanhar essa evolução promovendo contantes inovações).
Teoriza que as inovações surgem em pacotes ou em áreas. Sendo ela também um fenômeno descontínuo, é capaz de gerar flutuações no crescimento econômico. Essas flutuações se manifestam em dois períodos distintos. Sendo o primeiro a manifestação dos efeitos benéficos que alimentam o crescimento