Cap 02 Poliesteres Insaturados 2010
Poliésteres Insaturados
As resinas de poliésteres são encontradas de várias formas. Elas são importantes como resinas de laminação, compostos para moldagem, fibras, filmes, resinas para revestimentos de superfície, etc. O fator comum destes muitos materiais é que todos eles contêm um grande número de ligações ésteres na cadeia. Há também, um número de polímeros tais como, o poli (vinilacetal) que contém grupos ésteres na cadeia lateral, porém, este não é considerado como resina poliéster. Estes polímeros podem ser produzidos por várias técnicas das quais destacam-se as seguintes:
1. Condensação de compostos polihidroxilados com ácidos polibásicos como um glicol com um ácido dicarboxilico:
O
O
II
II
HO - R - OH + HO - C - R1 - C - OH + HO - R - OH
O
O
II
II
~ O - R - C - O - R1 - C - O - R - 0 ~ +
H2O
2. Transesterificação:
O
O
||
||
R1 - O - C - R - C - O - R1
O
O
||
||
+ HO - R2 - OH
~ 0 - C - R - C - O - R2 - O – O ~ + R1 - OH
NTP - Núcleo de Tecnologia do Plástico
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Escola SENAI Mario Amato – Ciência e Tecnologia dos Polímeros II
As resinas de poliésteres para laminação são viscosas, geralmente, de coloração amarelada, de baixo grau de polimerização (aproximadamente de 8 a 10) e peso molecular de aproximadamente 2000. São produzidas pela condensação de um glicol com um ácido dicarboxílico saturado e outro insaturado.
O ácido insaturado é o promotor de ligações cruzadas (retículos) e o ácido saturado reduz o número destas ligações, diminuindo a densidade e a dureza do produto final.
Na prática, a resina poliéster, que pode variar desde um líquido altamente viscoso até um sólido duro, dependendo da composição, é misturada com um diluente reativo com o estireno. A resina pode ser aditivada com reforços e agentes de cura. O reforço mais usado é a fibra de vidro na forma de mantas ou roving picotado.
O poliéster insaturado, pelo fato de possuir ligações cruzadas é um material