Canudos: O povo da terra - Marco Antônio Villa.
Canudos: O povo da terra, do historiador Marco Antônio Villa, professor do departamento de ciências sociais da UFSCAR. Bacharel e licenciado em história, mestre em sociologia e doutor em história, fala sobre a vida e a luta do mais famoso Beato brasileiro, Antônio Conselheiro e da famosa guerra dos canudos.
Antônio Conselheiro e seu arraial de Belo Monte, se transformaram em elementos desestabilizados da nova ordem republicana (Canudos, p.69). Mas o estopim para a guerra foi quando Antônio Conselheiro havia comprado madeiras para cobrir sua igreja, porém Leoni, para começar uma vingança impediu a que a compra chegasse até eles, porque quando o Conselheiro chegou em Bom Conselho ele teria impedido a prisão de um homem que açoitaria a amante do juiz.
Então Leoni, avisa o estado de que os conselheiristas iriam fazer uma revolta em juazeiro, o que leva as autoridades a organizar uma expedição, comanda por Pires Ferreira, para atacar a revolta em Juazeiro.
Como o ataque em juazeiro não aconteceu, as tropas seguiram rumo a Belo Monte, onde foram atacadas e derrotadas. Pires Ferreira criticou que os armamentos usados na expedição foram de péssima qualidade, acarretando a derrota.
Mediante ao fracasso da primeira expedição, Luis Viana, governador, organizou a segunda expedição, comandada por Major Febrônio. (Nesse trecho do livro, o autor coloca um excerto do telegrama enviado ao governo pedindo armamentos, o que dá uma dimensão da força bélica da guerra para o leitor.)
As tropas foram atacadas duas vezes, na segunda eles foram obrigados a regressar e foram derrotados. O ministro de guerra declarou o ataque como: “Mais um encontro improdutivo contra os fanáticos”.
A força para a terceira expedição estava confiante, foi comandada por Antônio Moreira César, as tropas queriam agir de forma rápida e hábil. Ao chegar em Monte Santo, sofreram um ataque e quatro dias depois, sofreram outro, o que levou a uma pausa da tropa.
No dia 3 de março, as tropas