camões
A trombeta castelhana dá o sinal para a guerra, e este ecoa por toda a península ibérica. Desde o cabo finisterra ao Guadiana, do Douro ao Alentejo. As mães apertam os filhos contra os peitos. Há rostos sem cor e o terror é grande, muitas vezes maior do que o própio perigo.Durante o combate as pessoas com furos de vencer,esquecem-se do perigo e da possibilidade de ficarem feridas ou mesmo de perderem a própia vida.
A guerra começou uns são movidos pela defesa da sua própia terra e outros pelo desejo da guerra.Os inimigos são muito numeroso, mas os portugueses defendem-se com bravura D.Nuno Álvares Pereira destaca-se na luta.D.Diogo e D.Pedro Pereira irmãos de Nuno Álvares estão a combater contra ele.No primeiro esquadrão há portugueses que renegaram a pátria e combatem contra seus irmãos.D.João I sabendo que Nuno Álvares corria perigo,acudiu a linha da frente para apoiar os guerreiros com a sua presença e palavras de encorojamento e com um único tiro,matou muitos adversários depois desta situação, os portugueses mais entusiasmados lutam sem recearem perder a vida.Muitos são feridos,muitos morrem mas a bandeira castelhana é derrubada aos pés da lusitana.
Com a queda da bandeira castelhana, a batalha tornou-se ainda mais cruel.Sem forças para combaterem, os castelhanos começam a fugir e o rei de Castela vê-se derrotado e impedido de atingir o seu propósito. Os vencidos encobrem a dor das mortes, a mágoa, a desonra, maldizendo e blasfemando de quem inventou a guerra ou atribuindo a culpa à sede de poder e à cobiça. D.João I passa alguns dias no campo de batalhar para comemorar e agradecer a deus a vitória com ofertas e romarias, mas D.Nuno Álvares Pereira que só quer que seja recordado pelos seus feitos bélicos, desloca-se para o Alentejo
Despedidas em Belém
É chegado o momento de Vasco da Gama narrar ao rei de Melinde a partida da armada para a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia. Recorda que esta parte da acção