Camões: A partida das Naus
"A Partida das Naus"
Disci
Disciplina de Português
Trabalho realizado por:
Miguel Palma nº11 3ºD
A Partida das Naus para a Índia
Nestas estrofes, Vasco da Gama conta ao Rei de Melinde,a partida das naus para a Descoberta do caminho Marítimo para a Índia,
D. Manuel I remunerou todos os navegadores e dirigiu-lhes palavras nobres e estimulantes, para que eles tivessem mais amor pelos trabalhos, que viessem a executar durante a expedição.
(Estrofe 83)
Foram de Emmanuel remunerados V.1 com palavras altas animados V.3 para quantos trabalhos sucedessem V.4
Assim foram os Mínias ajuntados, V.5 para que o Véu dourado combatessem, V.6
Tentar o mar Euxinio, aventureira. V.8
Estavam as Naus breves a zarpar e, sem medo e com ânimo juvenil, os marinheiros e os soldados estavam prontos a seguir Vasco da gama naquela aventura.
(Estrofe 84)
“E já no porto da ínclita Ulisseia V.1
(Onde o licor mistura e branca areia V.3
C ’o salgado Neptuno o doce Tejo) V.4
As naus prestes estão; e não refreia V.5
Porque a gente marítima e a de Marte V.7
Estão para seguir-me a toda a parte. V.8
Nesta estrofe, Camões designa Lisboa, como a afamada Ulisseia e fala do nobre alvoroço que aí se vive e que corresponde ao desejo de partir. Localiza-a espacialmente no sítio em que o Tejo une as suas águas (Licor.. e branca areia) às do oceano (referência mitológica a Neptuno).
Pela praia os soldados avançavam com os seus fatos de várias cores e de várias maneiras, aparentando toda a sua força e energia para descobrirem outros mundos. As robustas Naus baloiçavam ao sabor de ventos calmos, e erguiam-se bem