Campogrande
No final da rua Califórnia com a rua Rolim Moreira, no bairro Caiçara, uma vista nada agradável para os moradores. O que antes era um terreno cheio de casas, hoje se transformou em um depósito de lixo e entulhos a céu aberto.
A aposentada Osmina Pereira Cavalcante, 66 anos, mora na rua Rolim Moreira há quase 40 anos, bem em frente ao terreno da Prefeitura, e garante que a desapropriação das casas, para a construção do Complexo Lagoa, não foi boa para a região.
“Agora temos uma série de problemas, além do lixo que acumulado, que atrai mosquito e doença, tem também os malandros, que se aproveitam do mato e da escuridão para se esconderam e usar droga aí”, denuncia dona Osmina.
No terreno tem de tudo, travesseiro, entulho de demolição, sofá, peças de computador, roupa, garrafas pet e de vidro, além de comida e até animal morto, que acaba deixando o local com o cheiro bem desagradável.
"Esses dias a prefeitura até limpou, mas não deu uma semana e o terreno já estava todo cheio de lixo de novo", conta dona Osmina, acrecentando que a parte do terreno que fica em frente á casa dela só é mais limpo porque a família dela ajuda a cuidar.
Para a passadeira Afra Rondon Santana, de 75 anos, desde a desocupação do terreno o lixo tomou conta do local. "Agora ficou assim, feio, cheio de mosquito, não dá nem para ficar com a janela aberta durante a noite", reclama a moradora, que se mudou para o beirro pouco antes do terreno virar um lixão.
O militar aposentado Arlindo Marcelino Machado, de 72 anos, além do mato e do lixo, apontou outro problema. Segundo ele, com a inauguração do Complexo Lagoa, não foi só o número de mosquito que aumentou, mas a taxa do IPTU também cresceu bastante. "Disseram que valorizou a região, mas não sei onde é que está valorizado aqui, só tem lixo e mato", completa.
Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura, o Conselho Regional ainda não