Campo e Cidade
Oficina IV
RAYMOND WILLIANS
Profª: Mariza Cavalcante
Acadêmica: Juliana dos Santos Siqueira
Introdução
Raymond Williams (1921-1988), discute a literatura inglesa na passagem do século XVIII para XIX a partir do contexto histórico e social em que as produções literárias se situam. O autor não se detém, contudo, na análise do período em questão, ampliando sua análise aos primórdios de literatura inglesa, em um movimento constante de regresso ao passado.
É o que ele chama de “escada rolante”, que leva ao passado, numa tentativa de um melhor entendimento do presente. A partir do conceito e da forma como o campo e a cidade são retratados ao longo da história literária inglesa, Williams fundamenta seu argumento e sua análise, perpassando o campo literário e adentrando em questões históricas e políticas dos momentos estudados.
CAMPO E CIDADE
A Revolução Industrial não transformou só a cidade e o campo: ela baseou-se num capitalismo agrário altamente desenvolvido, tendo ocorrido muito mas cedo o desaparecimento do campesinato tradicional. Na fase imperialista da história da
Inglaterra, a natureza da economia rural, na GrãBretanha e em suas e em suas colônias, foi mas uma vez transformada muito cedo: a importância da agricultura doméstica tornou-se quase nula, com apenas 4% dos homens economicamente ativos trabalhando na agricultura, isso numa sociedade que, em toda longa história das comunicações humanas, havia se tornado a primeira de população predominantemente urbana.
O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida, de paz, inocência e virtude simples.
Também constelaram-se a poderosa associação negativa, campo como lugar de atraso, ignorância e limitações. A vida campestre, engloba as mais diversas praticas, de caçadores, pastores, fazendeiro e empresários agroindustriais.
À Cidade realizações, de constelaram-se cidade como ambição. associou-se ideia de centro de saber, comunicações e luz. Também poderosa associações negativa: a