Caminho Neocatecumenal
Art. 1º
§ 1. A natureza do Caminho Neocatecumenal é definida por S.S. João Paulo II, quando escreve: “Reconheço o Caminho Neocatecumenal como um itinerário de formação católica, válida para a sociedade e para os tempos de hoje”
§ 2º. O Caminho Neocatecumenal está a serviço do Bispo como uma das modalidades de realização diocesana da iniciação cristã e da educação permanente à fé.
§ 3º. O Caminho Neocatecumenal, dotado de personalidade jurídica pública, consta de um conjunto de bens espirituais:
1. o "Neocatecumenato", ou catecumenato pós-batismal;
2. a educação permanente à fé;
3. o catecumenato;
4. o serviço da catequese.
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O Caminho Neocatecumenal
Na Igreja primitiva, quando o mundo era pagão, quem desejava ser cristão devia iniciar um itinerário de formação e de preparação ao Batismo, chamado "catecumenato". Hoje o processo de secularização tem levado muita gente a abandonar a fé e a Igreja. Por isso, faz-se necessário um itinerário de formação cristã ;.
O Caminho Neocatecumenal não é um movimento ou uma associação, mas um instrumento das paróquias a serviço dos Bispos, para iniciar, renovar e amadurecer na fé tantas pessoas que se encontram longe da Igreja.
O Caminho Neocatecumenal começou por obra de Kiko Argúello e Carmen Hernandez, na década de 1960, em Palomeras Alta, uma das favelas mais pobres de Madri. Na mesma época, o Caminho foi confirmado e apoiado pelo então Arcebispo de Madri, Casimiro Morcillo, que constatou, na primeira comunidade de Palomeras, uma verdadeira redescoberta da Palavra de Deus e uma concretização da renovação litúrgica, então fomentada pelo Concílio Vaticano II.
Com base na experiência positiva das igrejas de Madri, em 1974 a Congregação para o Culto Divino adotou o nome de Caminho Neocatecumenal para essa nova experiência de iniciação cristã.
Trata-se de um caminho de conversão em que é possível