Cambio asia
2.3.1 Relação Brasil e China
Brasil e China têm uma ótima relação, compartilhando posições comuns em organizações internacionais, e com um grande potencial para maiores interações bilaterais, concretizado por meio de uma longa e complexa pauta de interesses comuns. Nesse sentido, os dois países são mais que simples amigos — são parceiros estratégicos. O potencial para o desenvolvimento dessa relação é imenso, e a cooperação sino-brasileira ainda não atingiu o nível de intensidade desejado pelos dois países nos campos econômicos, político e cultural.
Em 2002, o processo de redução de impostos sobre exportações continuou e foi implementado paralelamente à estratégia do governo brasileiro de priorizar o comércio com mercados não radicionais (como, por exemplo, a China).
Desde seu ingresso na Organização Mundial do Comércio – OMC, a China consolidou sua posição como o maior parceiro comercial do Brasil na Ásia, tendo superado até mesmo o Japão, um mercado de maior tradição comercial.
2.3.2 Modalidade de Pagamento
Será utilizada a modalidade de pagamento Remessa sem Saque, na qual consiste em o importador receber diretamente do exportador os documentos de embarque, sem o saque; promovendo o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providenciando a remessa da quantia respectiva diretamente para o exportador.
Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, no entanto, existe uma certa confiança entre o comprador e o vendedor, na qual possui alguns benefícios:
• agilidade na tramitação de documentos;
• isenção ou redução de despesas bancárias.
2.3.3 Câmbio e Moeda
Em diversos estudos da área o câmbio real de países asiáticos aparece em posições mais desvalorizadas, no que parece constituir um padrão de comportamento regional. Para os casos africano e latino americano, o padrão parece ser o oposto e ciclos de sobrevalorização são constantes. Um dos temas centrais para o