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CURSO: TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Câmaras de Ionização
TERESINA
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO–UNINOVAFAPI
CURSO: TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Câmaras de Ionização
TERESINA
2015
Câmaras de Ionização
As câmaras de ionização são os detectores conceptualmente mais simples, cujo princípio de funcionamento assenta na medição da quantidade de partículas carregadas presentes num meio. Como ilustrado na Figura 1, o meio presente na câmara de ionização é atingido pelas partículas carregadas provenientes da fonte radioativa. Este meio é constituído por um gás característico que, ao ser ionizado pela radiação, origina uma corrente que é proporcional ao número de moléculas ionizadas e que é posteriormente amplificada.
A câmara de ionização é constituída, para além do já referido gás, por dois eléctrodos, um ânodo (eléctrodo positivo) e um cátodo (eléctrodo negativo). Como ilustrado na Figura 2, a disposição dos eléctrodos no interior da câmara pode ser variada, dependendo do fim a que se destina. Em grande parte dos casos o cátodo serve de invólucro da câmara, apresentando a forma de um cilindro, enquanto o ânodo dispõem-se no centro em forma de haste. No entanto, o ânodo pode apresentar-se também na forma de cilindro ou ainda em forma de cone. Noutro tipo de casos, existe ainda a possibilidade de o cátodo e o ânodo serem chapas, postas paralelamente lado a lado. Com o intuito de aumentar a sensibilidade da câmara de ionização, os eléctrodos podem ainda ser colocados como ilustrado na Figura 2, em baixo, em que ambos são chapas cilíndricas mas com a particularidade de que a amostra é colocada no interior da câmara, dentro do ânodo. Os eléctrodos, devido à já referida disposição, funcionam como um condensador (capacidade C), no qual é aplicada uma diferença de potencial elevada, na ordem das centenas de Volt. A função desta tensão aplicada é garantir que o aparelho não satura, devido às sucessivas