Calote
G1 ouviu especialistas para falar de cenários possíveis.
Depois de 2 de agosto, país pode ficar sem dinheiro para honrar dívidas.
Fabíola Glenia e Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo imprimir Na noite desta sexta-feira (29), o Senado dos Estados Unidos rejeitou o plano aprovado horas antes na Câmara dos Representantes para reduzir o déficit orçamentário do país e elevar o limite de endividamento do governo federal. O prazo para que republicanos e democratas cheguem a um acordo termina na próxima terça-feira (2) – data em que o governo federal pode começar a ficar sem recursos para pagar suas dívidas. Democratas e republicanos devem passar os próximos dias discutindo um possível acordo para evitar o calote – mas é dífícil prever o que irá ocorrer. saiba mais • Senado dos EUA rejeita plano da Câmara para evitar 'calote' da dívida • Câmara dos EUA aprova novo plano republicano para evitar 'calote' • Entenda a crise da dívida dos EUA e como isso afeta o Brasil • Economistas divergem sobre gravidade de crise americana • Solução para crise da dívida dos EUA tem que ser 'bipartidária', diz Obama
O G1 ouviu especialistas para analisar quais seriam os cenários possíveis e os principais desdobramentos – para os EUA e para a economia mundial – em três situações diferentes: caso os parlamentares consigam um acordo; caso o presidente Barack Obama eleve o teto da dívida à revelia do Congresso por meio de um decreto, ou, em última hipótese, se ocorrer um eventual calote.
1 – Acordo:
Uma das possibilidades para a solução do impasse é justamente o que tem causado o conflito no Congresso: um plano sobre o teto da dívida que seja aprovado tanto pelos republicanos quanto pelos democratas. Esse plano, além de aumentar o limite de endividamento do país, hoje em US$ 14,3 trilhões, precisaria possibilitar o reajuste das contas do governo dos EUA em longo prazo, explica o coordenador do