Calibração de materiais volumétricos
1 INTRODUÇÃO
Calibração é o nome dado ao conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento (calibrador) ou sistema de medição e os valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, ou os correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões.
Em laboratório de Química Analítica é comum a busca pela exatidão e precisão das medidas com o mínimo de erros experimentais possíveis, a fim de obter melhores resultados qualitativos e quantitativos. Nesse aspecto, a calibração de equipamentos volumétricos se torna uma etapa imprescindível na medição da quantidade real de volume que está contido ou é transferido por um instrumento.
Aparelhos volumétricos são calibrados pelo fabricante e a temperatura padrão de calibração é 20°C. Logo, qualquer leitura realizada fora dessa temperatura acarreta erro. Devido à existência desses erros, a determinação da vidraria a ser utilizada é essencial para a garantia de medições de volumes mais exatos.
Pipetas graduadas são tubos retos de diâmetro relativamente pequeno, sem bulbo central (MENDHAN, 2008). São utilizadas geralmente em experimentos que requeiram um instrumento para transferência de um volume conhecido de um líquido. Como estes volumes devem ser precisos, a pipeta deve ser aferida com, no máximo, um erro relativo de 1‰ entre as calibrações. A aferição da pipeta é feita pela pesagem da quantidade de água que dela é escoada. A temperatura é uma variável a ser controlada, pois pode influenciar no volume da pipeta, ou seja, dilatando-se ou contraindo-se com as variações de temperatura.
A aderência do fluido as paredes internas dos recipientes é um grande problema, mesmo o recipiente encontrando-se limpo e seco. Os equipamentos volumétricos calibrados para transferir o volume, possuem os seus volumes corrigidos, em relação à aderência do fluido as paredes, diferentemente dos