Calculo experimental do coeficiente de atrito cinético ( μc )
1 Objetivo
Calcular o coeficiente de atrito cinético ( μc )
2 Fundamentos teóricos.
1 Atrito
Força de atrito Para empurrar um bloco de madeira sobre um piso teremos que aplicar uma grande força para conseguir que o bloco se mova sobre o piso, isso deve-se ao atrito da base do bloco com a superfície do piso. A força de atrito manifesta-se sempre que houver escorregamento ou tendência ao escorregamento de corpo sobre a superfície de apoio, pois as superfícies dos corpos em contato apresentam rugosidades que, microscopicamente, se encaixam dificultando ou até impedindo o escorregamento. Quando é aplicado uma força ( ) no bloco de madeira e, ainda assim, ele não se move, a força de atrito é denominada força de atrito estático (ae ), em uma superfície horizontal , ≤ae não haverá movimento.
Figura 1 : força de atrito
Velocidade = 0 ( repouso) A medida que a intensidade da força aumenta o modulo da força de atrito estático (ae), também aumenta, mantendo-se a igualdade das intensidade entre as duas forças , num determinado momento, porém, quando o corpo está na iminência de entrar em movimento , a força de atrito estático atinge a máxima intensidade possível (ae Max).
Figura 2 : iminência de movimento
Velocidade= 0 (iminência de movimento)
Em situações quaisquer, para descobrir a intensidade da força de atrito, basta lembrar que, em repouso a resultante das forças deve ser nula, e apenas a intensidade da força de atrito estático pode ser calculada pela equação. ae max = µe x N
Onde :
N: Modulo da força normal trocada entre o corpo e a superfície de apoio. µe: Coeficiente de atrito estático ( este depende da rugosidade das duas superfícies em contato)
Se a intensidade da força ultrapassar a intensidade da (ae Max), o corpo iniciará o movimento, e nessas condições, o atrito deixará de ser estático, passando a ser chamado cinético ou dinâmico ac .
Figura 3: força de atrito cinético
Velocidade >