Cafiero, carlo. o capital: uma leitura popular
PREFÁCIO DO AUTOR Á PRIMEIRA EDIÇÃO
Pág. 12 – O Capial de Marx é demolidor: é a verdade nova que arrasou e dispersou ao vento todo um castelo secular de erros e mentiras. Uma verdadeira guerra! Uma guerra gloriosa pela força do inimigo, e pela força ainda maior do comandante eu a empreendeu com uma imensa quantidade de novíssimas armas, instrumentos e máquinas de todo o tipo, que o seu gênio soube extrair de toda a ciência moderna.
Pág. 12 – (...) Os trabalhadores devem ler este livro e maduramente refletir sobre ele, porque nele está não somente a história do desenvolvimento da produção capitalista, mas também o Martirológio do Trabalhador.
Pág. 13 – (...) Se os pequenos proprietários meditarem sobre a história da Inglaterra, referida nas páginas desse livro, se meditarem sobre a acumulação capitalista, agravada na Itália pela usurpação dos bens eclesiásticos e dos bens públicos, se sacudirem essa apatia que oprime a sua mente e o seu coração, se convencerão, de uma vez por todas, que a sua causa é a causa dos trabalhadores, porque para eles a moderna acumulação capitalista não deixou mais do que essa triste condição: ou se vender por um salário de fome ou desaparecer para sempre na densa massa do proletariado.
I – MERCADORIA, DINHEIRO, RIQUEZA E CAPITAL
Mercadoria = valor de uso = valor de troca (é o valor propriamente dito) posso trocá-la por algo que estou precisando e que é equivalente à mercadoria que tenho.
Pág. 14 – A mercadoria é um objeto que tem um duplo valor: valor de uso e valor de troca, que é o valor propriamente dito. Se tenho, por exemplo, 20 quilos de café, eu posso tanto comsumi-los para meu próprio uso quanto trocá-los por 20 metros de tecido, por uma roupa, ou por 250 gramas de prata, se, em vez de café, eu precisar de uma dessas três outras mercadorias.
Pág. 14 – O valor de uso da mercadoria se baseia