Globalização
1) Até que ponto a atividade econômica vem sendo globalizada?
2) Uma nova forma de capitalismo, movida pela terceira revolução industrial, vem se impondo em todo o globo?
3) Até que ponto a globalização econômica continua sujeita a uma administração nacional e internacional apropriada e eficiente?
4) A competição global equivale ao fim das estratégias econômicas nacionais e do Estado de bem-estar social?
Os CÉTICOS são cautelosos sobre as tendências econômicas globais contemporâneas. Consideram que a economia atual, julgada historicamente, está longe de estar integrada. Como já afirmamos em outro documento (Introdução), em comparação com períodos passados ( entre os anos de 1890 e 1914), a magnitude e a escala geográfica dos fluxos de comércio, do capital e dos migrantes são hoje de ordem muito inferior. Muitas economias estão até menos abertas do que no passado. São economias internacionalizadas, é evidente. Mas, perguntam os CÉTICOS: é uma única economia global se sobrepondo às economias nacionais? Não. Mesmo entre os Estados da OCDE, tal processo é em grau limitado. (OCDE -Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Uma organização internacional e intergovernamental que agrupa os países mais industrializados da economia do mercado. Tem sua sede em Paris, França. Na OCDE, os representantes dos países membros se reúnem para trocar informações e definir políticas com o objetivo de maximizar o crescimento econômico e o desenvolvimento dos países membros). A internacionalização existe, mas nem é sem precedentes historicamente. É uma interligação crescente de economias nacionais distintas que complementa o predomínio nacional na condução dos seus principais aspectos – e mesmo aí devemos ser cuidadosos nas afirmações, pois boa parte do mundo está excluída do processo. Mais certo seria falar em crescente regionalização, com