Cafe soluvel
As etapas da linha de processamento seguem abaixo:
Recepção dos grãos e Limpeza
Na recepção dos grãos é feita análise dos defeitos visuais, a qual se procede da seguinte maneira: espalha-se uma amostra em mesa própria para classificação, provida de boa iluminação. Em seguida, catam-se e separam-se por categorias, os grãos defeituosos encontrados. Dependendo das características do produto e dos processos de manuseio empregados, o café, poderá ser armazenado em silos de tamanho adequado, que possuem a base em forma cônica, a fim de que possam ser descarregados completamente.
Torrefação
Após a pesagem, o café é levado ao torrador. O grau de torra afeta diretamente o sabor, aroma e cor do café que caracterizam a bebida, resultantes da combinação de centenas de compostos químicos produzidos pelas reações que ocorrem durante a torrefação. A qualidade final da bebida está intrinsecamente relacionada à composição dos grãos torrados e é influenciada pelas características da matéria-prima e pelas condições de processamento pós-colheita. À medida que a torra aumenta, a acidez diminui, deixando ressaltar as demais características do café. Pode-se observar que o aroma e o corpo são mais acentuados em graus intermediários. Como é de se esperar, à medida que o grão se torna mais escuro, ocorre a carbonização de alguns componentes, portanto, acentuando o sabor de queimado. A operação adotada pelo projeto consiste em três fases distintas. Na primeira fase o grão é aquecido até 100º C, esta operação consome cerca de 15% da energia total da torração. Na segunda fase, toda a água é evaporada e a temperatura do café é elevada até a temperatura de pirólise, de aproximadamente 180ºC. Esta operação consome 30% da energia requerida para torração. Na