caeiro

441 palavras 2 páginas
XII
- O “eu” refere-se à natureza como algo sublime e completo, fonte de todo o conhecimento natural que lhe desperta os sentidos. O sujeito poético também reforça a ideia de ser surpreendido pela natureza, assim, esta está sempre caracterizada como algo novo para a visão do “eu”.

- A personificação utilizada mostra-nos a relação de proximidade que o sujeito poético tem com a natureza, quase parece uma relação de afeto, de conforto e prazer. Também através da personificação realça-se o bem estar, a comunhão do “eu” com a natureza.

- Os dois últimos versos, reforçam as características poéticas do “eu”, assim, conseguimos percecionar a relação que este tem com o pensamento e com os sentidos. O sujeito poético afirma que ao sentir de qualquer maneira é a forma correta de senti-lo sem fazer disto pensamento. Tudo é percecionado de uma forma simples e natural.

- A nitidez que o dia assume, permite a Caeiro utilizar os seus sentidos, ou seja, dá-lhe a entender a verdadeira dimensão da natureza, que só é possível através das perceções sensoriais. O heterónimo refere-se à natureza como algo sublime e completo, fonte de todo o conhecimento natural que lhe desperta através dos sentidos. Assim, “num dia excessivamente nítido”, com os sentidos bem iluminados, o mestre, afirma que a existência concreta das coisas são a sua verdadeira existência, isto é, as coisas não têm sentido oculto, o pensamento leva a uma falsa interpretação da realidade (anti metafisica).
- Na comparação presente no poema, Caeiro sugere um caminho para se atingir a verdade de algo oculto, que só é possível através das perceções sensoriais.
-A constatação a que Caeiro chega, através do que os sentidos lhe proporcionam, revela que as coisas são como são. Através da metafisica, a realidade é um conjunto de coisas e que a união das doenças “das suas ideias” (pensamentos) resultam na descoberta do “grande mistério”, a natureza.
- O recurso de estilo, Caeiro critica a carga cultural que se

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