Caderno de viagens
Universidade Lusíada do porto, 2ºano Arquitectura Paulo Ferreira, turma A, nº 21533610
“ Deus fez o papel para que se desenhe arquitectura”
Alvar Aalto
Os desenhos em cadernos de viagem imprimem uma dinâmica que privilegia o processo reflexivo. O desenho não tem que ser tecnicamente bonito, tem que ser poético, por isso, espelha a sensibilidade do autor, o estado de espírito naquele exacto momento. O que é um caderno de viagens senão um diário intimo, a parte visível daquilo que ocorre na mente e no coração ou mesmo um simples registo de uma imagem, de um simples pensamento, de uma ideia ou mesmo de uma fotografia mental… Este tipo de anotação passou a ser o elemento principal de muitos artistas e mesmo de alguns simples mortais. Os cadernos de viagens são sempre uma interpretação, um olhar pessoal sobre uma situação ou um determinado momento.
“Ao fazermos registos num caderno de viagens aprendemos mais sobre o lugar, exercemos a nossa sensibilidade e trazemos experiência na mala.”
Rubens Matuck, artista plástico, que faz registos desde 1985 dos lugares por onde passa, dizia que “os cadernos são caminhos registados sobre a pele do papel. Caminhos são roteiros. Roteiros são destinos (...) São antecipações, sementes que contam histórias futuras”. O artista já esteve em quase 20 estados brasileiros, retratando a geografia, a flora, a fauna e a arte popular. Anota tudo: expressões regionais, nomes das plantas e das frutas e as histórias das pessoas. Na bagagem, traz sempre duas paixões: os seus desenhos com relatos e as sementes que encontra no caminho.
Caderno de Viagens
Universidade Lusíada do porto, 2ºano Arquitectura Paulo Ferreira, turma A, nº 21533610
Batalha
Os desenhos em cadernos de viagem, guardanapos ou simples papéis de famosos arquitectos, por exemplo, são tão expressivos e reconhecidos quanto as suas obras. Frank Lloyd Wright, Le Corbusier, Alvar Aalto, Carlos Scarpa, Aldo Rossi, Mário Botta, Steven Holl, Frank