Cacau Ig

A Associação Cacau Sul Bahia foi criada em abril de 2014 e é fruto da concordância entre várias associações e cooperativas que buscavam um caminho para estabelecer o projeto de Indicação Geográfica (IG) do Sul da Bahia. Em entrevista ao Mercado do Cacau, o presidente Rodrigo Barreto contou que havia a necessidade de existir uma “associação com características de federação e que pudesse ser um guarda-chuva sobre todas as associações e cooperativas da região que tenham interesse de participar do projeto da IG”.
Na Bahia, cerca de 2 mil produtores de cacau fazem parte da Associação Cacau Sul Bahia, uma associação que visa proteger e preservar a paisagem da região, sua origem, história e cultura, valorizando o produto cultivado sob as árvores da Mata Atlântica, num método que busca conservar o meio ambiente o sistema Cabruca.
Por enquanto, com sede no Instituto Cabruca, a associação poderá manter sub-sedes em outros municípios que integrem a área de abrangência da IG Sul da Bahia, composta por 83 municípios deste estado.
Hoje, uma das possibilidades de crescimento da região está na produção do chocolate. Alguns exemplos já deram certo e o chocolate produzido aqui já está sendo bem avaliado pelo mercado internacional. “Nosso objetivo é abrir esse mercado para produtores em escala regional, nacional e internacional, à medida que essa produção for tendo uma oferta maior”, conta o presidente da Associação Cacau Sul Bahia.

COTAÇÃO

Os principais países exportadores de cacau são: Costa do Marfim, Gana, Indonésia, Holanda e Nigéria (190 mil toneladas). Enquanto que os principais mercados importadores da matéria-prima são: Estados Unidos, Holanda e Alemanha.

Apesar de sua origem amazônica, o cacau se adaptou bem ao clima e solo do sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%. Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas para o país.
Por tratar-se de uma commodity