Ca de ovario
Entre a 6ª-8ª semana a presença o FATOR DETERMINANTE TESTICULAR, produzido pelo cromossomo Y, orientará a diferenciação dos ductos Wolf (epidídimo, ducto deferente, vesícula seminal).
Os cordões sexuais se degeneram permanecendo pequenas partes rudimentares que se localizam na medula ovariana, o rete ovarii. Na ausência desse gene (Y) não há produção de FDT e assim há desenvolvimento dos ductos de miller (útero, trompa e vagina),.
Antes do 7° mês de gravidez: a maioria das ovogônias se transformou em um ovócito primário. Muitos ovócitos primários são perdidos por um processo chamado atresia. A atresia continua pelo restante da vida reprodutiva da mulher, de forma que aos 40-45 anos restam aproximadamente 8.000 ovócitos. Apenas um ovócito é liberado em cada ciclo menstrual de 28 dias e a vida reprodutiva dura de 30 a 40 anos os outros degeneram pro atresia.
Histologia e anatomia dos ovários
Estruturas intraperitoneais
Córtex: camada externa contendo o epitélio germinativo que origina os folículos. É nessa região que encontramos os folículos ovarianos em diferentes estágios de desenvolvimento. (Folículo primordial folículo pré-antral folículo antral folículo pré-ovulatório ou folículo de Graff)
Medula: camada central constituída por estroma de tecido conjuntivo frouxo com maior número de fibras elásticas, algumas fibras musculares lisas, além de quantidade considerável de vasos espiralados (principalmente veias), o que confere a essa camada aspecto cavernoso. Hilo: região da zona de união do ovário ao mesovário (folheto duplo de peritôneo que envolve os ovários por onde transitam os vasos ovarianos), através da qual se inserem as fibras nervosas e os vasos sanguíneos.
Apresentam superfície lisa até a puberdade, tornando-se rugosa à medida que as ovulações acontecem. Na menopausa, apresentam-se enrugados.
Nulíparas: Fossa ovárica que correspondem a uma fossa peritoneal de formato triangular, limitada pela ateria ilíaca